O pastor Silas Malafaia
não está intimidado com as ameaças do nudismo do Grupo Gay da Bahia
(GGB), nem com o abaixo-assinado que está circulando nas redes sociais
para a retirada do seu título de cidadão soteropolitano. ”Eu não tenho
medo deles e vou estar aí para receber meu título. Estou só esperando as
eleições passarem”, afirma. “Eu estou gostando dessa polêmica. Vai
ficar provado quem são os verdadeiros intolerantes, quem é que não
suporta crítica”, disse o pastor ao jornal baiano.
Segundo a imprensa local, desde que a
Câmara divulgou a homenagem ao pastor Silas a militância gay da cidade
vem se mobilizando contra a entrega do título. Por meio da internet os
ativistas procuram militantes para tumultuar e tentar impedir a
cerimônia, além de enviar mensagens para a página da Câmara pedindo o
cancelamento da sessão.
Na reportagem, pastor Silas nega a
acusação de ser homofóbico e acusa a comunidade gay de querer
privilégios. “Não tenho preconceito contra homossexual, sou contra a
prática. Você pode ser contra a prática evangélica e não ter preconceito
contra as pessoas evangélicas. A comunidade gay é que é o grupo social
mais intolerante da pós-modernidade. Eles querem ter direito de xingar e
achincalhar, mas qualquer um que fale alguma coisa é logo tachado de
homofóbico. Eu tenho uma opinião contrária e ela não pode ser cerceada”.
Os ativistas do GGB receberam apenas o apoio do deputado federal Jean
Willys e da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do
Brasil. A referida comissão disse que entrará com um requerimento junto à
Câmara de Vereadores por causa da falta de regimentalidade, alegando
que ‘Silas Malafaia não teria prestado relevantes serviços à cidade’. Os
artistas convocados pela militância gay para dar apoio à causa (Caetano
Veloso, Gilberto Gil, Preta Gil, Ney Matogrosso e Marina Lima),
conforme publicado pelo jornal A Tarde nesta terça-feira (18), não se
manifestaram.
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