quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Eleonora Menicucci A nova ministra Eleonora Menicucci, 67, está liderando a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Amiga da presidente Dilma Rousseff desde a década de 1960, foi sua colega de prisão durante a ditadura militar. A mineira Menicucci conheceu Dilma em Belo Horizonte, quando as duas militavam no movimento estudantil. Sabe-se que chegou a participar de assaltos a bancos e supermercados para financiar a guerrilha. Hoje ela é socióloga e professora titular de Saúde Coletiva da Unifesp. Assumirá o cargo na sexta-feira, no lugar de Iriny Lopes, que vai disputar a Prefeitura de Vitória. Em suas primeiras declarações no cargo, ela prometeu defender a liberação do aborto. Menicucci integra o Grupo de Estudos sobre o Aborto e disse já ter se submetido a essa prática duas vezes. Primeiro, afirmou à Folha de São Paulo que levaria sua convicção sobre a causa para o governo. ”Minha luta pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”.

A solução seria engavetá-la, diz Marco Feliciano sobre “Lei da Palmada”
O Partido Social Cristão (PSC) realizou nesta terça-feira (07) um debate para discutir o Projeto de Lei 7672/2010. Aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a chamada Lei da Palmada, que proíbe castigos físicos a crianças no ambiente familiar, deve voltar à discussão no Plenário da Câmara.
O pastor Marco Feliciano participou do debate que ajudou a esclarecer principais pontos que dividem a opinião dos parlamentares. “O projeto é desnecessário, iniquo e sem fundamento. A solução agora seria engavetá-lo”, comentou o pastor ao correspondente especial Michael Caceres.
A proposta da Lei da Palmada sofre resistência. Alguns deputados argumentam que a proibição constitui um desrespeito ao direito dos pais. Feliciano é um dos principais oponentes ao projeto. Apesar de ter participado do acordo para a aprovação na Comissão Especial, Marco acredita que mesmo que passe pela Câmara deverá ser barrado no Senado.
“Ninguém mais entende o objetivo do projeto, ele foi demonizado pela mídia e perdeu o foco. A proteção à criança já é garantida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Temos código penal para punir agressões físicas e os pais que desrespeitarem as leis de proteção à criança e ao adolescente serão punidos”, comentou Marco.

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