quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Deputados evangélicos conseguem adiar a votação da “Lei da Palmada”

Deputada Teresa Surita (PMDB-RR)
Na tarde desta terça-feira, 13, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados começou uma votação em caráter conclusivo sobre a Lei da Palmada, que visa proibir os pais de baterem nos filhos, mas o projeto foi adiado para a quarta-feira pois os deputados evangélicos não entraram em acordo com os defensores da proposta.
Os parlamentares evangélicos pediram para que o texto fosse alterado para especificar o que seria o tratamento cruel que não estava claro na lei e pediram para que a proposta fosse votada no plenário da Câmara.
A deputada Teresa Surita (PMDB-RR) já havia feito algumas alterações no texto original e incluiu um artigo que prevê a multa de três a 20 salários mínimos a médico, professor ou ocupante de cargo público que deixar de denunciar casos de agressão a crianças ou adolescentes.
“Educar batendo traz transtornos e consequências graves à vítima da violência para o resto da vida. Não se trata de impedir que os pais imponham limites aos filhos, mas sim que esses limites não sejam impostos por meio de agressões”, disse ela ao portal G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário