sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Praticantes de religiões afro-brasileiras reclamam das agressões morais e físicas que sofrem de evangélicos

No Rio de Janeiro, estado com maior número de praticantes de religiões afro-brasileiras, foi necessário a criação da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) para impedir agressões morais e físicas praticadas contra adeptos da umbanda e do candomblé.
De acordo com uma reportagem da IstoÉ, são registrados quase 100 casos de agressão por ano somente no Rio de Janeiro, sendo que a maioria dos ofensores são evangélicos, principalmente membros de igrejas neopentecostais, segundo dados do delegado da 4º DP, Henrique Pêssoa, que recebeu há três anos a missão de cuidar desses casos e tentar punir crismes de intolerância religiosa.
A antropóloga  Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Sonia Giacomini, explica que as agressões acontecem na intenção de converter essas pessoas ao evangelho. “Cada neopentecostal tem a missão de ganhar adeptos, é uma obrigação religiosa, daí o proselitismo. A missão é clara: divulgar e converter”, diz ela que estuda o assunto há 20 anos.

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